Objetos inexistentes

Em metafísica e ontologia, dentro da "teoria dos objetos", o filósofo austríaco Alexius Meinong (1853-1920) desenvolveu o constructo dos objetos inexistentes. Ele estava interessado em estados intencionais que se dirigem a objetos inexistentes. Partindo do "princípio da intencionalidade", os fenômenos mentais são intencionalmente direcionados a um objeto. As pessoas podem imaginar, desejar ou temer algo que não existe. Outros filósofos concluíram que a intencionalidade não é uma relação real e, portanto, não requer a existência de um objeto, enquanto Meinong concluiu que existe um objeto para cada estado mental, sendo este, se não existente, ao menos inexistente.[1]


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